Sexo e Drogas
Você precisa de álcool e/ou outras drogas para tomar coragem?
O álcool e outras drogas podem fazer algumas pessoas se sentirem mais confiante sexualmente, ou mais sexy em geral.
No começo as drogas podem aumentar o desempenho sexual e dar certo “gás” para seções de sexo mais longas (algumas têm poder afrodisíaco incrível).
No entanto, o uso contínuo e prolongado de substância tende a gerar inapetência por sexo, além de impotência e diminuição ou ausência de prazer.
Diminuição de inibições e “sexo selvagem”
Várias substâncias podem diminuir nossas inibições. Podemos nos aproximar de alguém que achamos que não conseguiríamos se estivéssemos sóbrios ou ficamos mais ousados sexualmente do que normalmente ficaríamos, sem o uso da substância.
Algumas pessoas, inclusive, acabam se tornando dependentes químicos justamente por esta questão: começam utilizando substâncias para perder a inibição, sentem prazer, sentem-se potentes, viris, aumentam o consumo e acabam perdendo o controle de suas vidas.
Algumas drogas podem elevar a sensibilidade do nosso corpo, fazendo o sexo ficar mais ‘tocante’.
Outras substâncias são utilizadas porque ajudam em determinados tipos de práticas sexuais, são drogas utilizadas para que seja mais fácil praticar o “sexo” mais selvagem e longo (principalmente considerando práticas de sexo anal).
Entretanto, sexo mais selvagem e mais duradouro significa mais chance da pele machucar ou cortar (dentro do corpo, na pele do pênis, da vagina ou do ânus). Isto facilita a transmissão do HIV, além de outras DSTs. Sexo selvagem e duradouro também aumenta o desgaste da camisinha, a borracha fica mais fácil de rasgar depois de 30 minutos.
O uso de drogas poder também ser uma “saída” (ainda que esteja mais para “cilada”) de encobrir sentimento que estão incomodando, talvez os velhos sentimentos de a pessoa se vê, sua sexualidade ou como se relaciona com os outros.
Drogas, sexo e “loucuras”
A forma como as drogas diminuem o controle tem seu lado bastante negativo. Á pessoa pode resolver fazer coisas que não faria sóbria, incluindo práticas de alto risco, como sexo sem utilizar nenhuma proteção.
Apesar de alguns dependentes químicos culparem as drogas por ‘terem sido levados’ a fazer sexo sem proteção, geralmente o caso é que a droga simplesmente facilita atitudes que estas pessoas já sentiam o desejo de fazer antes da utilização.
Existe também a possibilidade do usuário se acostumar com o sexo estimulado pelo uso drogas, e com isso achar o sexo normal “sem graça” e isto acaba sendo uma “armadilha”.
Cada droga tem seu efeito no sexo
O álcool, tão usado “socialmente” é bem mais conhecido sobre seus efeitos sobre o sexo. É comum ouvirmos sobre como uma dose de álcool aumenta o desejo sexual, desinibe, facilita o sexo.
Doce ilusão! Com mais algumas doses a mais e o uso constante da substância a impotência acaba sendo um evento presente para o homem. A mulher deixará de sentir prazer, embora, enquanto esteja eufórica sinta-se bem e feliz. Um problema: para mulheres e homens aumenta muito a dificuldade em sentir orgasmos. Para aquelas mulheres que já têm grandes dificuldades em chegar aos orgasmos, com álcool tudo ficará pior. Para o homem, além da possibilidade da impotência, muitos experimentarão a falta de ejaculação.
A maconha gera (além de um efeito letárgico para os usuários diários) a esterilidade, somente após cessar o uso da maconha a produção de espermatozóides poderá retornar ao normal. Com a baixa de produção de espermatozóides ocorre a diminuição de hormônios masculinos, o que tira a condição fisiológica do desejo sexual; assim ocorrerá a falta do apetite sexual, diminuição da procura de sexo (sejam as fantasias sexuais, masturbação ou coito).
O efeito da cocaína é inibidor para o desejo sexual em si. A necessidade de falar, de se movimentar, de se manter em atividade física geralmente tira o sexo do cardápio. Além da inibição do desejo de sexo, a cocaína deverá diminuir a possibilidade de ereção, conduzindo a episódios de impotência sob uso da substância.
Os mesmos efeitos devem ser esperados com o Crak. Apesar disto, há relatos de homens que se mantiveram em ato sexual por muito tempo, embora não ejaculassem e nem tivessem prazer orgástico.
A heroína traz efeitos letárgicos e sensações de prazer sem a necessidade do relacionamento entre as pessoas, incluindo o sexual. Então o sexo acaba não sendo tão necessário.
As drogas que causam alucinações trazem um efeito prazerozo diferente do sexo: possibilita estar fora da realidade, ver e sentir coisas e que não estão ao alcance dos sentidos sexuais.
Conhecida como a droga do amor, o Ectasy tem como efeito principal aumentar a sensibilidade e o desejo sexual. Porém, quanto mais freqüente o uso da droga menos sentirá seus efeitos, e é aí que pode entrar outras “combinações” ainda mais perigosas.
O uso destas drogas nas “baladas” tornou-se prática tão comum que a maioria das casas noturnas faz vista grossa para elas. Só que agora a imprudência e a vontade de experimentar sensações desconhecidas vêm conduzindo os frequentadores de clubes noturnos e raves a um comportamento de duplo risco: além de usarem nas pistas substâncias ilegais de todo tipo, muitos passaram a misturá-las com um coquetel de drogas farmacêuticas de acesso fácil e efeitos devastadores. Muitos utilizam remédios para impotência (ou para tratamento de AIDS), anestésicos veterinários , LSD, Cocaína e LSD combinado com Ecstasy – tudo para aumentar a euforia e o prazer sexual.
Sensações prazerosas, que podem porém ser ameaçadas pelo risco do usuário sofrer convulsões, depressão, danos cardíacos, impotência e até mesmo a morte.
Portanto, sexo e drogas é sempre uma combinação perigosa. É preciso tomar consciência que tudo o que se encontra fora de nós, nunca vamos poder controlar – portanto nada poderemos esperar, além de destruição vinda do consumo de drogas.
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