Brasil busca uma forma eficaz de combater o crack
Com cerca de um milhão de viciados, Brasil é o maior consumidor de crack do mundo.Pelas ruas e arredores do Parque da Luz, no centro antigo de São Paulo, vagam figuras esqueléticas cobertas com trapos. Coração da região conhecida como cracolândia, o lugar é frequentado por viciados em crack que consomem a droga a céu aberto. À medida que os viciados chegam, moradores e donos de negócios saem. Aqueles que, por conta do aluguel barato, decidem ficar, fecham as portas às seis da tarde e não ousam sair.Lar de mais de 2 mil viciados, a cracolândia de São Paulo é a primeira e a maior do país, mas quase todas as cidades brasileiras têm um lugar parecido. Estudos recentes mostram que o Brasil tem cerca de um milhão de viciados em crack, o que torna o país o maior consumidor mundial da droga.Alguns estados vêm endurecendo o combate à epidemia do crack, mas a ofensiva não surte efeito algum além de contribuir para a lotação dos presídios. Ano passado, uma operação policial de São Paulo batizada de “Dor e sofrimento” forçou os viciados de crack a mover-se pela cidade, impedindo-os de se estabelecer em um local. O resultado foi um desfile de pessoas desorientadas espalhadas pela cidade.
Apesar disso, o governo de São Paulo continuou o discurso duro, adotando no início deste ano a internação compulsória de viciados. A medida foi copiada por outros estados e tem grande apoio da população. Mas ela ignora a necessidade de uma abordagem mais eficaz.
Pessoas que buscam tratamento para familiares na tenda do CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas ), instalada no Parque da Luz, acabam descobrindo que a internação compulsória é uma miragem. A maioria dos pacientes submetidos ao tratamento forçado volta ao vício logo que retorna às ruas. O principal motivo da recaída é a falta de um acompanhamento externo do paciente e, claro, a falta de oportunidade de construir uma vida longe da droga.
Uma equipe de dentistas vem ajudando a dar continuidade a esse tratamento. Eles estão ajudando os ex-viciados a recuperar os dentes, destruídos pelo calor e a acidez da fumaça do crack. Segundo a equipe, os ex-viciados esperam que um novo sorriso os ajude a conseguir um emprego ou até uma namorada.
Apesar disso, o governo de São Paulo continuou o discurso duro, adotando no início deste ano a internação compulsória de viciados. A medida foi copiada por outros estados e tem grande apoio da população. Mas ela ignora a necessidade de uma abordagem mais eficaz.
Pessoas que buscam tratamento para familiares na tenda do CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas ), instalada no Parque da Luz, acabam descobrindo que a internação compulsória é uma miragem. A maioria dos pacientes submetidos ao tratamento forçado volta ao vício logo que retorna às ruas. O principal motivo da recaída é a falta de um acompanhamento externo do paciente e, claro, a falta de oportunidade de construir uma vida longe da droga.
Uma equipe de dentistas vem ajudando a dar continuidade a esse tratamento. Eles estão ajudando os ex-viciados a recuperar os dentes, destruídos pelo calor e a acidez da fumaça do crack. Segundo a equipe, os ex-viciados esperam que um novo sorriso os ajude a conseguir um emprego ou até uma namorada.
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