O primeiro obstáculo que um ex-dependentes químicos enfrentara é o preconceito constituído na sociedade. “Há uma ou duas décadas atrás, o abuso de drogas era associado geralmente à pobreza e / ou marginalização social. Por isso era comum relaciona-la com a privação”.
Por associar o uso de drogas com marginalização, parte da sociedade vê um ex-dependente químico como marginal, e com isso não acreditam na sua recuperação, inibindo assim a chance dele ter novas oportunidades profissionais e sociais.
Quando culpamos pelo abuso de drogas apenas os jovens, ou os pais, traficantes e criminosos, ou a sociedade, está á procura de culpados e não de possíveis soluções. Esquecemo-nos de que pais, filhos, sociedade e governo devem e podem trabalhar juntos em busca de um melhor caminho. Podemos e devemos desenvolver melhores maneiras de encarar a questão e encontrar meios eficazes de comunicação com nossos filhos compartilhando nossos pontos de vista, provavelmente nós os ajudaremos a desenvolver os deles próprios.
Como cidadãos, temos como dever, apoiar não só a família, mas como também os ex-dependentes químicos no seu retorno ao convívio social. Não há um culpado para esse problema, ao tentarmos culpar alguém, estamos nos afastando de nossas próprias obrigações.
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