terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Personalidades dos adictos as drogas!


Blog Psicologia para Todos
HELIANE R. DE FARIA


Alguns exemplos de personalidades ligadas as drogadições, mas claro isso não é uma regra para todos. trago aqui apenas alguns estudos e referencias de pesquisas que penso ajudar a esclarecer os problemas.
Os drogaditos, em regra geral, são personalidades dominadas por angustias e temores, cuja qualidade e intensidade os convertem como portadores de sentimentos insuportáveis para o seu ego, a insegurança em si mesmo, a baixa estima e a desorganização de seus valores no ser, estar e agir criam uma enorme insegurança, e o medo de ser destruído cria uma forma paranóica violenta que domina este tipo de personalidade, daí a estrutura volúvel do adicto que possui uma resistência psicológica muito fraca.
Não existe uma estrutura definida de personalidade que conduza a adicção desde que o próprio conceito de personalidade é complexo:
Existem centenas de definições. De forma geral podemos dizer que é um conjunto de padrões de comportamentos tais como pensamentos, sentimentos e crenças características de um indivíduo
De forma ilustrativa pode ser comparada como se fosse a "impressão digital da mente’ de uma pessoa, daí não encontrarmos duas pessoas com personalidades idênticas mesmo entre os irmãos gêmeos univitelinos.
A psicodinâmica só se explica tendo em conta a constelação psíquica que apresenta em cada caso, cada pessoa e cada situação particular.
Com generalizações se traça um perfil errôneo descritivo do adicto.
As teorias são como um mapa, que sem o mesmo não sabemos para onde vamos e nem onde estamos porem o mapa é um referencial genérico.
O que é importante é antes de efetuar tratamentos ou fazer uma avaliação da conduta, é necessário saber-se a estrutura da personalidade e situação geral dos pontos instáveis, mal estruturados.
Qualquer pessoa pode deteriorar-se numa tentativa mal elaborada de regulação e controle de seus conflitos interno mediante adicções.
O adicto é em suma portador de sintoma de disfunção familiar que fica mascarada em razão das conseqüências da adicção. Sob o efeito a sensação de fragilidade é disfarçada por um sentimento de poder (Sindrome de Popeye e de Asterix).
É a ilusão de haver vencido o fracasso inexistente que por suas características, constitui um "triunfo maníaco".
A angustia cede seu lugar a um "clima de paz" sentido a vezes como paradisíaco. Tudo adquire una serena relevância: sons, cores, gestos, paisagens. O tempo para no êxtase da gratificação plena e aparentemente não existe pelo pseudopoder sobrenatural que adquire não evitando nem a própria morte no horizonte excepcional destas vivências, daí o drogadicto enfrentar os mais sérios riscos (praticar arrojados assaltos, sequestros, enfrentar polícia, etc.), atitudes que em estado normal jamais seria capaz de praticar.
A droga funciona como objeto externo a serviço de um "equilíbrio" que intenta restabelecer a homeóstase para que possa lidar com a ansiedade e a angustia.
A fantasia onipotente que se busca a través da droga tende a transformar as pessoas do sexo feminino em "Mulher Maravilha", e os do sexo masculino em Super-Homem.

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